Bolsonaro está estável clinicamente, sem dor ou febre e com pressão controladaReprodução/Instagram/@jairbolsonarooficial - 29.4.2025
O boletim médico mais recente do ex-presidente Jair Bolsonaroaponta uma melhora progressivados movimentos intestinais espontâneos, embora ele ainda esteja em dieta líquida e recebendo suporte nutricional por via venosa.
O comunicado também destaca que Bolsonaro foi orientado a restringir visitas e que ainda não há previsão de alta hospitalar. Ele permanece clinicamente estável, sem apresentar dores ou febre, e sua pressão arterial está sob controle.
A equipe médica também afirmou que Bolsonaro continua intensificando diariamente a fisioterapia motora e recebendo as medidas de prevenção de trombose venosa.
Internação
O ex-presidente foi submetido a cirurgia após passar mal durante uma agenda no Rio Grande do Norte, no dia 11de abril, quando sentiu dores e distensão abdominal. De acordo com os médicos, a operação foi necessária devido a uma obstrução intestinal.
Apesar da recomendação de não receber visitas, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, visitou Bolsonaro no dia 22 do mesmo mês.
Cirurgia
Realizada “sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue” em 13 de abril, a cirurgia no intestino de Bolsonaro durou 12 horas. Segundo os médicos, apesar de o procedimento ter sido bem-sucedido, o ex-presidente ainda precisa dos cuidados da UTI.
De acordo com o cardiologista Leandro Echenique, quando se faz uma operação deste porte, o corpo do paciente fica mais inflamado, e isso pode levar a uma série de intercorrências, exigindo monitoramento da pressão arterial e ações para possíveis infecções. Ainda segundo os médicos, Bolsonaro continua se alimentando por via venosa e, até o momento, não há previsão para que a alimentação oral seja retomada.
Bolsonaro recebeu a intimação após aparecer em uma transmissão ao vivo nas redes sociais. A partir da exibição, o STF entendeu que o ex-presidente estaria em condições de ser formalmente comunicado e determinou a diligência.
Paulo Cunha Bueno, advogado de Bolsonaro, publicou nota em redes sociais contestando a medida. Segundo ele, a entrega do documento em ambiente hospitalar contraria o Código de Processo Penal, que veda citação de pessoa em estado grave de saúde.